sexta-feira, 20 de março de 2009

Soldados de Israel admitem genocídio na Faixa de Gaza



Soldados israelenses que participaram da última ofensiva à Faixa de Gaza, entre dezembro e janeiro, admitiram que houve uma matança ordenada de civis palestinos no decorrer das operações. Segundo o jornal israelense Haaretz, os soldados informaram que receberam de seus superiores ordens de abrir fogo contra quaisquer pessoas (sem absolutamente nenhum tipo de distinção) que estivessem na linha de tiro das tropas. A ofensiva vitimou 1.300 pessoas inocentes, sendo que mais de um terço delas eram crianças.

Em nota, o exército de Israel anunciou que um procurador geral deu ordens à polícia militar para que esta investigue o que a justiça militar considera como “supostos atos inaceitáveis”. Não é de nos surpreender porém que, em clara contradição com a afirmação dos soldados, o governo israelense iniste em manter sua afirmação de que “as tropas mantiveram altos padrões morais em todas as fases da operação".




Nós da Juventude LibRe interpretamos que, com essas afirmações, os soldados acabam por admitir que as operações na Faixa de Gaza constituem um evidente caso de genocídio. O Estado de Israel, em similitude com outros genocídios registrados na história da humanidade (principalmente o holocausto nazista, que exterminou milhões de judeus - povo que hoje se volta imperativamente contra os palestinos), pratica o extermínio de milhões de pessoas inocentes em nome de uma suposta auto-defesa. O que está por traz dessa cortina é um jogo de interesses imperialistas que são o motor fundamental dessa carnificina que inescrupulosamente surge diante do mundo todo.

Abaixo ao massacre do povo palestino!
Abaixo o Estado nazi-sionista de Israel!
Pela soberania e autodeterminação dos povos!


Saudações revolucionárias.

Fonte: Radioagência NP (http://www.radioagencianp.com.br/)

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