segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Formação Política marca retorno do Grupo de Estudos


No último final de semana realizamos o curso de formação política "Como Funciona a Sociedade" na cidade de Tapes/RS. Através dele conseguimos aprender um pouco mais sobre os fundamentos que estruturam a nossa sociedade e suas contradições. Foi também um momento de vivência e confraternização entre os jovens que estiveram presentes.

A formação é a primeira atividade do ano do Grupo de Estudos que foi iniciado pela Juventude LibRe no final de 2010, do qual participam militantes e amigos da LibRe. Os trabalhos semanais de estudo voltarão a ser realizados na terceira semana de março, a partir da leitura da obra "Contribuição à Crítica da Economia Política", de Karl Marx, de modo a sistematizar o aprendizado da formação realizada em Tapes. Entre em contato conosco e participe! 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

I Encontro Nacional da Juventude LibRe - Liberdade e Revolução

Semeia ideais, colhe revoluções

“Anunciamos a criação da Juventude Liberdade e Revolução, corrente de massas com autonomia relativa em relação à RC. Como condições para participar da Juventude LibRe: identificar-se com o ideário comunista e a idéia de revolução social; conhecer os documentos básicos da corrente juvenil; e concordar com o princípio e a prática da unidade de ação.”
(Manifesto de Fundação da LibRe, 19 de julho de 2008)

"Sem trabalho, sem luta, o conhecimento livresco do comunismo, adquirido em folhetos e obras comunistas, não tem absolutamente nenhum valor, porque não faz mais que continuar o antigo divórcio entre a teoria e a prática, que é o mais nocivo traço da velha sociedade burguesa."
(LENIN, Tarefas das Juventudes Comunistas, 1920)



Dois anos e meio se passaram desde aquela manhã em que os jovens da Refundação Comunista anunciaram a criação da LibRe, diante da juventude presente ao IV Encontro Nacional do Fórum de Unidade dos Comunistas. O desafio de começar praticamente do zero uma organização juvenil não amedrontou nossos jovens, que colocaram seu trabalho e suor na construção LibReana.
Conforme sugeriu Lenin, buscamos construir a Juventude LibRe na práxis cotidiana. Com trabalho e luta estreitamos nosso vínculo e identidade com os movimentos juvenis brasileiros, buscando atuar especialmente junto aos jovens trabalhadores e das periferias. Estivemos igualmente empenhados na organização dos estudantes, que batalham por melhores condições de ensino e sonham com a edificação da Universidade Popular. Tudo isso no espírito de unidade que precisamos para reascender esperanças e passar a uma nova ofensiva socialista.

É chegada a hora de consolidarmos nossa organização, voltando a nos debruçar sobre a teoria para orientar nossas práticas futuras. No debate democrático de idéias, alcançar as sínteses de um novo pensamento: coletivo, fortalecido e consciente. Dessa forma, convidamos nossos militantes, amigos e simpatizantes a participar do I Encontro Nacional da Juventude Liberdade e Revolução, a realizar-se nos dias 25, 26 e 27 de fevereiro na cidade de São Paulo. 





Semeando ideais, colheremos revoluções!
Avante, camaradas!

Porto Alegre/São Paulo, 25 de janeiro de 2011.

***
 
PROGRAMAÇÃO

Sexta-Feira (25/02)
18h30 – Abertura
MESA - O papel da juventude na luta pelas transformações
Participantes: Juventude LibRe, Refundação Comunista e juventudes amigas

Sábado (26/02)
8h30 - MESA - Raízes da LibRe: a história do movimento comunista brasileiro
Participantes: Ronald Rocha (Refundação Comunista) e Juventude LibRe.

12h - Almoço
14h - Grupos de Trabalho (discussão livre):
a) Educação;
b) Opressões;
c) Cultura;
d) Formação Política.

16h
 - Intervalo
16h30 - Sistematização das resoluções dos GT's
18h - Encerramento dos trabalhos do dia
20h - Cultural

Domingo (27/02)
8h30 - Plenária final
Teses (debate e deliberação): A Juventude e o movimento comunista

12h - Almoço
14h - Teses (debate e deliberação): Princípios organizativos da LibRe
16h - Intervalo
16h30 - Resoluções e moções (debate e deliberação)
18h - Eleição da nova Coordenação Nacional
19h - Encerramento dos trabalhos do dia
20h – Cultural

Local:       Sindicato dos Correios
                  (Rua Canuto do Val, 169, Santa Cecília - próximo ao metrô)
Contato:    juventudelibre@yahoo.com.br
                        http://juventudelibre.blogspot.com
 *Baixe aqui a convocatória em PDF.

sábado, 22 de janeiro de 2011

EXTRA, EXTRA! Está disponível a nova edição do Jornal Comuna LibRe

Olá Camarada! Está disponível mais uma edição do jornal Comuna LibRe, um veículo da Juventude Liberdade e Revolução. Este é considerado um momento muito importante onde, próximos da realização do 1º Encontro Nacional da LibRe, apresentamos uma análise e visão sobre alguns dos principais assuntos e questões relevantes, sob o ponto de vista da juventude que representamos e nos inserimos,  nos movimentos estudantil secundarista, universitário, de cultura e da juventude trabalhadora, fazendo uma densa crítica ao modo vigente de sociedade, moldada nas contradições impostas pelo Capital.

É feita uma abordagem sobre as operações militares e a situação de violência no Rio de Janeiro, assim como, em ambito culural, sobre o processo de criminalização do Funk, uma análise conjuntural após as eleições e o que se espera do "novo" governo Dilma, sobretudo sob o prisma da primeira mulher a ser eleita presidente do país, além de uma análise inicial do WikiLeaks e os relatos da nossa primeira participação no 17º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, ocorrido na África do Sul.


Adquira já um exemplar com algum militante da LibRe ou peça via e-mail.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Rumo ao 1º Seminário Nacional sobre Universidade Popular!

O debate sobre Universidade Popular ainda é pouco trabalhado pelo movimento universitário, que vem sendo absorvido por disputas pequenas e que nem sempre acumulam para um horizonte de transformação. Para que possamos construir um projeto estratégico para a transformação da universidade, estamos convocando organizações, coletivos, partidos e indivíduos a se somarem na preparação e realização do I Seminário Nacional sobre Universidade Popular, no segundo semestre de 2011. Essa será uma grande oportunidade para potencializarmos e qualificarmos nossa atuação como força progressista na disputa por uma universidade transformadora, socialmente referenciada, democrática, pública e popular. 

Não é de hoje o avanço da privatização do ensino superior brasileiro. A contar da origem das primeiras universidades no país, passando pelos acordos MEC-USAID da ditadura civil-militar e o período pós constituição de 88, temos um direcionamento lento e gradual das instituições educacionais às necessidades de acumulação do capital, com uma aceleração na década de 90 e em especial no século XXI.  

 Esse direcionamento se manifesta: na reestruturação político-pedagógica da maioria dos currículos dos cursos de graduação, subordinando as iniciativas da universidade às necessidades do mercado, em detrimento das demandas da população; na entrega da estrutura física e de recursos humanos públicos para a produção de ciência e tecnologia de acordo com as necessidades da iniciativa privada, o que compromete a autonomia didático-científica das universidades; uso do dinheiro público para salvar empreendimentos universitário privados; na diminuição dos recursos públicos relativos a quantidade de vagas abertas nas universidades públicas, que aumenta a precarização e intensificação do trabalho, diminui a qualidade de ensino, inviabiliza a manutenção do tripé ensino-pesquisa-extensão voltado aos interesses populares e incentiva as instituições a buscar outras fontes de financiamento paralelas ao Estado; nos parcos mecanismos democráticos que permitam à comunidade universitária interferir nos rumos tomados pelas instituições; etc.

A formalização deste conjunto de medidas tem aparecido em decretos, medidas provisórias, leis, todos aprovados paulatinamente, de modo a ofuscar o projeto estruturante do capital, que é a espinha dorsal de transformação de um direito em um mero serviço, a ser comprado e vendido. Exemplos desses projetos são o decreto das Fundações, o SINAES, a Lei de Inovação Tecnológica, a Universidade Aberta do Brasil, o PROUNI, o REUNI, e mais recentemente o chamado “Pacote da Autonomia”, composto por três decretos e uma medida provisória.

Por isso, as entidades, movimentos e organizações políticas que assinam essa carta têm a compreensão de que a disputa da universidade hoje, passa pela elaboração de uma estratégia. É nítido que, do ponto de vista do capital, existe uma estratégia bem definida – com táticas pensadas em curto, médio e longo prazo, sendo implementadas de acordo com o espaço de acomodação entre os conflitos das forças políticas divergentes – que vai desde a formação ideológica até a técnica necessária para a sua reprodução ampliada. Nós, que nos identificamos com os interesses dos explorados e oprimidos, identificamos debilidades na ausência de formulação estratégica por parte de nosso campo de forças. Consideramos fundamental a construção de um seminário que aponte os princípios gerais de uma Universidade Popular, bem como as possibilidades de disputa real dentro dos diversos campos específicos que são abertos por entre as contradições da ordem universitária existente. Em outras palavras, para soerguer um movimento combativo, de massas, de caráter nacional, necessitamos a elaboração de um programa mínimo e de elementos de programa máximo, que nos permita disputar a hegemonia da universidade brasileira.

Assim nos dias 4 e 5 de Dezembro de 2010, estivemos reunidos em Florianópolis, para iniciar um debate a cerca do seminário e possíveis encaminhamentos. Além de uma análise sobre a universidade hoje – resumida nos três primeiros parágrafos do texto – discutimos os objetivos do seminário em si, que são eles:

1)    Seminário de massas;

2)    Articular politicamente as entidades, movimentos e organizações políticas que vem debatendo universidade popular;

3)    Articular professores, técnico-administrativos, estudantes, movimentos sociais e trabalhadores organizados na luta pela universidade popular;

4)    Socializar experiências que contribuam para a luta por uma Universidade Popular;

5)    Sistematizar referenciais teóricos para a elaboração de um programa de Universidade Popular e seus meios de implementação.

Para que o seminário seja o mais produtivo possível no sentido da elaboração política e teórica, sugerimos 5 eixos para serem trabalhados em contribuições escritas:

1)    Eixo Geral: Universidade Popular (princípios, concepção, histórico, terminologia, etc)

2)    Eixos Específicos:
a.    Ciência e Tecnologia
b.    Formação
c.    Autonomia e democracia
d.    Universidade e Sociedade

Esse é apenas um primeiro passo, mas que consideramos imprescindível. É fundamental que o máximo de entidades representativas do corpo docente, discente e de técnico-administrativos, bem como movimentos sociais e organizações políticas que se identificam com esse debate, ou que estejam interessados em conhecê-lo, se somem nessa construção. Temos o indicativo de realização da próxima reunião de construção do seminário nos dias 12 e 13 de Março de 2011 em Porto Alegre. Por isso, fazemos esse convite de adesão à construção e participação no seminário. Vamos rumo a um novo projeto de universidade para o país!


Assinam:

FEAB - Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil
ENESSO – Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço Social
GTUP – Grupo de Trabalho Universidade Popular
MUP – Movimento por uma Universidade Popular
Levante Popular da Juventude
Juventude LibRe – Liberdade e Revolução
JCA – Juventude Comunista Avançando
UJC – União da Juventude Comunista
CCLCP – Corrente Comunista Luiz Carlos Prestes