quarta-feira, 18 de novembro de 2015

ELEIÇÕES DCE UFRGS 2015 | Posição da Juventude Liberdade e Revolução sobre a participação e apoio no processo


Nos dias 24, 25 e 26 de novembro ocorrerão as eleições para o Diretório Central de Estudantes da UFRGS. Cinco chapas concorrem à gestão da entidade e já vêm se movimentando dentro da Universidade.

Achamos pertinente justificar nossa decisão de não compor nenhuma chapa para essas eleições, entendendo que isso pressupõe uma responsabilidade que excede nossas possibilidades de atuação, sendo prova disso o fato de não termos conseguido nos dedicar na construção de uma chapa da maneira que acreditamos ideal.

Compreendemos que um DCE tem como principal função a organização estudantil, congregando Diretórios e Centros Acadêmicos e o conjunto de estudantes da Universidade, para avançar nas conquistas dentro e fora do espaço universitário. Nesse sentido, acreditamos que uma configuração de chapa que se pretende ampla e plural deve surgir de um esforço coletivo de aproximação de grupos, entidades, organizações e, especialmente, estudantes independentes, dando espaço e voz a todos e todas que desejam ser sujeitos da mobilização estudantil. Pensando nisso e sem vislumbrar esse movimento de aproximação e ampliação em nenhuma das chapas, optamos por não nos colocarmos em nenhuma delas.

Consideramos que para enfrentar as políticas  conservadoras e de retirada de direitos que vivemos em 2015 e se acirrarão no próximo ano, se faz necessária a construção de um movimento estudantil participativo e forte, seja através dos diretórios e centros acadêmicos ou de um DCE que cumpra o papel de articulador da mobilização desde a base. Assim, entendemos que a chapa 5 “Lado a lado somos muito mais” é a que melhor expressa, em suas pautas e propostas, aquilo que defendemos para o DCE: a mobilização contra os cortes na educação, o combate às opressões, a luta pelos direitos estudantis e a defesa da educação pública, gratuita e de qualidade em direção a construção de uma Universidade Popular.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Escolas em SP: Alckmin fecha, alunos ocupam


Estudantes e professores, em São Paulo, ocuparam duas unidades de ensino em protesto contra o fechamento de 94 escolas da rede estadual. Após vários protestos que ocorreram nos últimos dias, os alunos das escolas Fernão Dias Paes, em Pinheiros, e Escola Estadual de Diadema, que fica neste município, decidiram ocupar estes espaços. A água foi cortada e a PM cercou a região, tendo registro da utilização de gás de pimenta para reprimir as mobilizações.

Os manifestantes prometem ficar no local até que o governo estadual volte atrás na decisão. O governador Alckmin anunciou o fechamento das unidades de ensino a como parte do plano de "reorganização escolar". Com a diminuição das unidades, a superlotação de salas aumentará e a demissão e redução de salários de professores, sobretudo de contratados emergencialmente, deve acontecer.

A situação precária do ensino público paulista é flagrante e, mesmo assim, o governo tucano anunciou a medida sem qualquer consulta ou discussão com a comunidade escolar. Neste ano cerca de 3.390 salas de aula foram fechadas e muitas iniciaram o ano letivo com até 60 alunos por classe.

Todo apoio aos estudantes, docentes e movimentos populares que lutam contra este projeto de precarização do ensino promovido pelo governo tucano!



terça-feira, 10 de novembro de 2015

Vídeo mostra encontro de formação da LibRe - Assista!

Entre os dias 31/10 e 2/11 de 2015 aconteceu um encontro nacional de formação política da Juventude Liberdade e Revolução (LibRe). Os estudos e discussões passam pelo processo de formação militante fundamentais às lutas por transformação radical da sociedade. Assista!


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

8/11: Participe dos atos Fora Cunha e Contra o ajuste fiscal


No próximo domingo (8/11), a população vai às ruas em diversas capitais e cidades de todo país para manifestar seu repúdio ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), e à política do ajuste fiscal que promove um ataque intenso aos direitos e conquistas dos trabalhadores e da população mais pobre. 

Cunha se transformou no inimigo público da juventude ao impor uma agenda conservadora ao Congresso e realizar manobras de viés golpista, como foi na votação pela redução da maioridade penal. O deputado, que está envolvido na operação Lava Jato e é acusado de receber UR$ 5 milhões, quer ainda aprovar o PL 5069/13 que criminaliza o aborto em casos de estupro, um violento ataque às mulheres.

A proposta de ajuste fiscal como quer o governo federal é o resultado de uma política de austeridade diante da crise econômica. Na prática a ideia é repassar a conta aos trabalhadores. A edição das Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665 dificultou o acesso ao seguro-desemprego, abono salarial, seguro-defeso e os cortes no orçamento atingiram áreas como educação, habitação e saúde.

Dia 8/11 diremos um sonoro #ForaCunha e #NãoaoAjuste. Participe!



quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Ativistas realizam ato em SP para homenagear Marighella, nesta quarta, 4


Manifestação ocorre no local onde ele foi executado pela ditadura 

Por Lúcia Rodrigues

Ativistas de direitos humanos, ex-presos políticos e parentes de vítimas da repressão militar participam de uma homenagem a Carlos Marighella, o comandante da Ação Libertadora Nacional (ALN), organização de resistência à ditadura, nesta quarta, 4, às 10h, em frente ao número 815 da alameda Casa Branca, nos Jardins, zona sul da capital paulista.

No local, há 46 anos, no dia 4 de novembro de 1969, forças da ditadura militar fuzilavam, em uma emboscada liderada pelo delegado-torturador Sérgio Paranhos Fleury, o comunista Carlos Marighella.

Considerado pelos militares o inimigo número um da ditadura, o baiano de Salvador, além do ativismo político também incomodava o regime com a caneta. Desde jovem escrevia poemas com denúncias sociais. Um deles lhe causaria sua primeira prisão no início da década de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas.

Filho de um operário italiano e neto de escravos por parte de mãe, uma baiana negra, Marighella enfrentou as adversidades com determinação. Tinha no sangue a indignação e a valentia para a luta.  Não hesitou em comandar a resistência armada quando houve o fechamento do regime. É de sua autoria o livro Mini Manual do Guerrilheiro Urbano, publicado pouco antes de sua morte, com orientações de como agir no combate à ditadura.

Reconhecimento

O governo Dilma oficializou sua anistia post mortem e o Estado brasileiro reconheceu sua responsabilidade na execução do dirigente da ALN. Todo ano, em 4 de novembro, também é realizada uma homenagem na calçada da alameda Casa Branca em frente ao monumento em pedra, erguido no local onde ele foi executado a tiros, para relembrar sua morte.

Esta semana, ativistas repetem a solenidade e reforçam a cobrança pela punição dos torturadores e assassinos que agiram sob a proteção do governo militar. Eles vão lembrar que no último dia 15, o comandante do DOI-Codi paulista, o coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido torturador pela justiça e pela Comissão Nacional da Verdade, faleceu sem pagar pelos crimes que cometeu. Durante seu comando à frente do DOI-Codi foram mortos sob tortura pelo menos 45 presos políticos.

Os ativistas também vão rechaçar a homenagem feita pelo Exército ao coronel, no final de outubro, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Eles consideram o ato um insulto contra as vítimas de Ustra e seus familiares.

Do site da revista Caros Amigos

terça-feira, 3 de novembro de 2015

LibRe promove encontro de formação em Porto Alegre


Nos dias 31/10, 1º e 2/11 a Juventude Liberdade e Revolução (LibRe) realizou um encontro nacional de formação política em Porto Alegre, no RS. O evento contou com a participação de militantes, ativistas e independentes de vários estados.

Na manhã de sábado (31/10), os camaradas de diversas regiões do país se encontraram para uma formação e estudos da teoria e planejamento prático no Diretório Acadêmico da Faculdade de Educação (DAFE-UFRGS). Antes do início os jovens puderam interagir através de uma apresentação coletiva e cultural dos jovens da Bahia. Na segunda parte deste dia foi feita uma exposição e debate sobre a importância em se fazer uma análise de conjuntura que dê base para uma atuação firme na realidade.

As principais demandas apontadas para o próximo período dão conta de se inserir nas lutas contra o avanço do conservadorismo no país, que se constitui, por exemplo, através do PL 5069/2013, que criminaliza o direito ao aborto feito por mulheres estupradas, o ajuste fiscal que ataca diretamente trabalhadores, a redução da maioridade penal, os cortes na educação, o Estatuto da Família entre outros.

Já no domingo e na segunda as pessoas tiveram a oportunidade de debater as questões que envolvem a organização como meio capaz de se apontar uma perspectiva transformadora e indicar saídas da atual crise do capitalismo. 
Em todos os espaços foram lidos e comentados textos importantes para a formação crítica da militância. Entre eles estavam Alexandra Kollontai, Marx, Lenin, Simone de Beauvoir, Wilhem Reich e Rosa Luxemburgo.

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