quarta-feira, 6 de maio de 2009

Juventudes Comunistas celebram 191 anos de Marx



Na última terça-feira (05/05) completaram-se 191 anos desde o nascimento de Karl Marx, idealizador do socialismo científico, que junto com Engels escreveu o famoso Manifesto Comunista, documento que sintetizou os princípios da nova concepção de mundo que viria a ser seguida por operários, camponeses e estudantes no mundo todo. Para os comunistas, esse não é apenas um dia de comemoração, mas de reflexão sobre a importância do legado de Marx para a humanidade.

Na noite de ontem, realizou-se um debate na sede do SindiPetro em Porto Alegre/RS, no qual foram ressaltados os aspectos mais importantes da contribuição teórico-prática que o comunista alemão ofereceu durante sua vida, e a importância de buscar sua referência para superar os dilemas atuais da sociedade.

A atividade, organizada pela Juventude LibRe em conjunto com a Juventude Comunista Avançando e União da Juventude Comunista - que compõem o Fórum de Unidade dos Comunistas - também debateu a importância que os jovens tiveram nos diversos processos revolucionários ao longo da história e a sua situação atual no cenário de crise econômica.


Na passagem desse 5 de maio, cumpre lembrar o famoso discurso de Engels diante do túmulo de seu amigo e camarada:

"Marx era, antes de tudo, um revolucionário. Sua verdadeira missão na vida era contribuir, de um modo ou de outro, para a derrubada da sociedade capitalista e das instituições estatais por esta suscitadas, contribuir para a libertação do proletariado moderno, que ele foi o primeiro a tornar consciente de sua posição e de suas necessidades, consciente das condições de sua emancipação. A luta era seu elemento. E ele lutou com uma tenacidade e um sucesso com quem poucos puderam rivalizar. (...) Como conseqüência, Marx foi o homem mais odiado e mais caluniado de seu tempo. Governos, tanto absolutistas como republicanos, deportaram-no de seus territórios. Burgueses, quer conservadores ou ultrademocráticos, porfiavam entre si ao lançar difamações contra ele. Tudo isso ele punha de lado, como se fossem teias de aranha, não tomando conhecimento, só respondendo quando necessidade extrema o compelia a tal. E morreu amado, reverenciado e pranteado por milhões de colegas trabalhadores revolucionários - das minas da Sibéria até a Califórnia, de todas as partes da Europa e da América - e atrevo-me a dizer que, embora, muito embora, possa ter tido muitos adversários, não teve nenhum inimigo pessoal."

Camarada Marx, PRESENTE!


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