RBS e Yeda voltam em nova investida contra os bens públicos
O grupo RBS e o governo Yeda não desistem. Acabaram de ser derrotados na intenção de vender o Morro Santa Teresa e agora voltam com novo projeto que pode beneficiar a especulação imobiliária.
O objeto do desejo do baronato do concreto desta vez é o velho cais do porto Mauá, no centro de Porto Alegre. Como se pode notar, eles cobiçam as áreas urbanas mais valiosas da Capital.
O engenheiro Hermes Vargas dos Santos, conselheiro do CREA/RS e membro do Sindicato dos Engenheiros (SENGE/RS) nos escreve chamando a atenção para a matéria publicada hoje em Zero Hora. Hermes aponta uma esperteza do jornal da família Sirotsky ao "omitir que será construído um prédio comercial - um shopping - junto à Usina do Gasômetro, como parte da chamada revitalização do cais Mauá".
O conselheiro do Crea afirma que o novo shopping "irá esconder a Usina, deixando à mostra apenas uma parte da chaminé". E acrescenta: "O atual projeto de revitalização portuária prevê a construção de espigões de até 33 andares (100 metros de altura) no trecho das docas, junto à Estação Rodoviária, no início da Avenida Castelo Branco. Trata-se de uma área que já está congestionada, constituindo um verdadeiro gargalo no caótico trânsito da Capital. Portanto, não possui infraestrutura suficiente para sustentar esta proposta faraônica - água, esgoto, energia elétrica, telefone e circulação viária" - completa o engenheiro Hermes Vargas dos Santos.
No contexto deste comentário, cumpre-nos informar - para quem está desinformado ou esquecido - que o grupo RBS, editores do jornal Zero Hora, detém o controle acionário e administrativo de uma das maiores incorporadoras imobiliárias do Rio Grande do Sul, a empresa Maiojama.
Indaga-se, apenas, se haveria algum nexo concreto (diríamos assim) entre este fato patrimonial e o projeto imobiliário ora em pauta.
Fac-símile parcial da página 4 da edição de hoje do jornal Zero Hora.
O grupo RBS e o governo Yeda não desistem. Acabaram de ser derrotados na intenção de vender o Morro Santa Teresa e agora voltam com novo projeto que pode beneficiar a especulação imobiliária.
O objeto do desejo do baronato do concreto desta vez é o velho cais do porto Mauá, no centro de Porto Alegre. Como se pode notar, eles cobiçam as áreas urbanas mais valiosas da Capital.
O engenheiro Hermes Vargas dos Santos, conselheiro do CREA/RS e membro do Sindicato dos Engenheiros (SENGE/RS) nos escreve chamando a atenção para a matéria publicada hoje em Zero Hora. Hermes aponta uma esperteza do jornal da família Sirotsky ao "omitir que será construído um prédio comercial - um shopping - junto à Usina do Gasômetro, como parte da chamada revitalização do cais Mauá".
O conselheiro do Crea afirma que o novo shopping "irá esconder a Usina, deixando à mostra apenas uma parte da chaminé". E acrescenta: "O atual projeto de revitalização portuária prevê a construção de espigões de até 33 andares (100 metros de altura) no trecho das docas, junto à Estação Rodoviária, no início da Avenida Castelo Branco. Trata-se de uma área que já está congestionada, constituindo um verdadeiro gargalo no caótico trânsito da Capital. Portanto, não possui infraestrutura suficiente para sustentar esta proposta faraônica - água, esgoto, energia elétrica, telefone e circulação viária" - completa o engenheiro Hermes Vargas dos Santos.
No contexto deste comentário, cumpre-nos informar - para quem está desinformado ou esquecido - que o grupo RBS, editores do jornal Zero Hora, detém o controle acionário e administrativo de uma das maiores incorporadoras imobiliárias do Rio Grande do Sul, a empresa Maiojama.
Indaga-se, apenas, se haveria algum nexo concreto (diríamos assim) entre este fato patrimonial e o projeto imobiliário ora em pauta.
Fac-símile parcial da página 4 da edição de hoje do jornal Zero Hora.
Publicado no Diário Gauche