As lutas contra o aumento das tarifas dos transportes
públicos cresceu em todo país neste ano de 2013. Em várias cidades a redução
foi conquistada através de muitas manifestações e protestos, como em Goiania,
Vitória, Teresina e Porto Alegre. Em São Paulo não tem sido diferente. A
indignação pelo aumento das passagens de ônibus e metrô para R$ 3,20 tem levado uma
parte da população insatisfeita a protestar nas ruas da cidade.
Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, determina sem
qualquer possibilidade de diálogo a aplicação da cartilha repressiva da
polícia, que tem em sua gênese o compromisso de defender o Estado, a
propriedade privada e os interesses das classes dominantes. As manifestações
são pacíficas e quando menos se espera, lá vem: a PM ataca com balas de
borracha, cassetetes, bombas de efeito moral e a tropa de choque a dispersar os
manifestantes. No último ato 19 pessoas foram presas. Nada de novo para o campo político reacionário que pertence Alckmin.
O que chama maior atenção é a postura do prefeito da capital, Fernando Haddad, quando apenas diz que
cumpriu com o prometido em campanha “aumentando abaixo da inflação”. Porém
descumpre quando destacou a capacidade de diálogo com os movimentos sociais e
população pobre, que é quem está sendo atacada tanto pelo aumento da tarifa quanto
pela polícia.
Sabemos que o aumento das passagens afeta diretamente a
qualidade de vida das pessoas. Se locomover por São Paulo fica cada dia mais
difícil com a demora que se perde no trânsito e nas condições dos transportes
superlotados e inseguros. Por isso a Juventude LibRe chama a tod@s para que saiam
às ruas na próxima quinta-feira, 13/06, para protestar contra o aumento da tarifa dos transportes
e contra a repressão aos movimentos sociais e ao povo que luta. A concentração é às
17h na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal.
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